Zejula reduz em até 73% o risco de progressão da doença ou óbito¹, ajudando as pacientes a viverem mais
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova terapia oral para o tratamento de manutenção do câncer de ovário no Brasil. O Zejula (niraparibe), da farmacêutica GSK é indicado para pacientes com câncer de ovário recém-diagnosticadas ou nas quais a doença retornou, que fizeram quimioterapia à base de platina e tiveram resposta completa ou parcial a esta terapia.
Para o Dr. Fernando Maluf, Diretor do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital BP Mirante de São Paulo, a chegada dessa terapia oral é oportuna diante do cenário da doença no Brasil. “O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum entre mulheres no Brasil e, para a maioria das pacientes, são limitados os tratamentos com a eficácia em reduzir o risco de morte ou progressão (1,2). Por ser uma doença com sintomas silenciosos, o diagnóstico tardio é uma realidade nos consultórios. A chegada de Zejula amplia muito o grupo de pacientes que poderão se beneficiar do uso dos inibidores da PARP e consequente controle da doença”.
A eficácia e segurança de Zejula possuem respaldo de estudos clínicos publicados no The New England Journal of Medicine: o PRIMA e o NOVA, em 2019 e 2016, respectivamente. Segundo resultados do PRIMA, estudo realizado em pacientes recém-diagnosticadas com câncer de ovário, o medicamento apontou redução de 38% do risco de progressão da doença ou morte na população geral; já no NOVA, estudo realizado com pacientes que apresentaram doença recorrente, houve a redução de risco de progressão ou morte de 73% nas pacientes com mutação no gene BRCA, e de 55% nas pacientes sem essa mutação (1,2).
Para a Diretora Médica de Oncologia da GSK, Dra. Vanessa Fabricio, “os resultados apresentados nos dois estudos demonstram o impacto dessa terapia para pacientes em estágio avançado da doença, oferecendo nova opção de tratamento oral, de fácil administração, sem a necessidade de locomoção até o hospital, atendendo a uma população com grande necessidade terapêutica”.
O lançamento comercial deve ocorrer nos próximos meses após a GSK receber a aprovação de preço pela Câmera de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Zejula é o primeiro medicamento oncológico da GSK aprovado no mercado nacional. A farmacêutica está expandindo sua atuação em Oncologia no país com o objetivo de trazer aos pacientes opções terapêuticas transformacionais baseadas na inovação e na tecnologia. Além do câncer de ovário, são esperados para os próximos anos novos produtos para o tratamento do câncer de endométrio, mieloma múltiplo, de pulmão e de cabeça e pescoço, entre outros.
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